Pesquisa inédita, feita no Rio de Janeiro e em São Paulo para avaliar a distração no trânsito, revela que os moradores das duas capitais adotam práticas de risco - seja como pedestres ou como motoristas. Mas a percepção dos entrevistados é de que os cariocas têm comportamento pior do que os paulistanos - para eles, os pedestres do Rio atravessam mais fora do sinal e da faixa de pedestres, não olham dos dois lados da rua, falam ao celular ou enviam mensagens enquanto cruzam a pista.
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Entre os motoristas, 32% dos moradores do Rio confessaram que dirigem e falam ao celular ao mesmo tempo, ante 28% dos paulistas. Apesar de o comportamento de risco aparentemente ser maior no Rio, foi em São Paulo que os motoristas disseram que passaram por situação perigosa ao volante por conta das distrações: 56% contra 40%.
A Alternativa Pesquisa de Mercado ouviu 1.020 pessoas, das quais 54% dirigem, entre 15 e 20 de junho. O trabalho foi encomendado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) e será apresentado amanhã na abertura do 25.º Congresso ORTRA Internacional, quer reunirá 3 mil ortopedistas no Rio de Janeiro.
De acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde, 1,3 milhão de pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito. No Brasil, em 2010, o Sistema Único de Saúde gastou R$ 185 milhões no atendimento de vítimas.
Dados. Entre os motoristas que enfrentaram alguma situação de risco enquanto dirigiam, 23% estavam falando ao celular ou se distraíram ao tentar atender o aparelho. Esse comportamento é mais comum entre os mais jovens - na faixa etária de 18 a 30 anos, 41% reconhecem que usam o celular e dirigem ao mesmo tempo.
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