sábado, 5 de março de 2011

CITROËN 2CV CHEGA AOS 60 ANOS

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Protótipo de 1940
Desenho técnico e dimensões

Protótipo de 1941

Versão 4x4 Sahara, de 1958

Versão 4x4 Sahara, de 1960

Versão 4x4, de 1961

Versão Export, de 1967

Versão Export, de 1967

Rali Wembley-México, 1970

Rali Wembley-México, 1970

Rali de travessia da Argentina, 1973

Versão Spot, de 1976

Interior da versão Special, de 1976

Versão Special, 1979

Versão Special, 1979

Versão Charleston, 1985

A cidade de Paris recebe até o dia 30 de novembro a exposição "2 CV Expo Show - O Essencial na Essência", que comemora os 60 anos do Citroën 2 CV, o mais famoso carro da marca em todos os tempos.
A história do modelo começa em 1929, quando o empresário André Citroën solicitou que o designer Flaminio Bertone idealizasse um carro pequeno e prático. Com a morte de Citroën em 1936, coube ao vice-presidente da empresa, Pierre Boulanger, tocar o projeto do TPV ("Très Petite Voiture", carro pequeno) adiante. O primeiro protótipo ganhou vida em 1937 e era impulsionado por um motor de motocicleta com 500 cm3. Veio então a guerra e junto com ela a ocupação alemã na França, o que interrompeu de imediato o processo de desenvolvimento.

A espera terminaria em 7 de outubro de 1948, quando no Salão de Paris, o público pôde finalmente conhecer o 2CV.Inicialmente, suas formas causaram estranhamento inicial, mas sua praticidade e eficiência trataram de calar os críticos.

Ele era construído de modo que todas as suas partes podiam ser removidas e montadas com o uso de poucos parafusos. Pesava 500 quilos, tinha velocidade máxima de 65 km/h e o principal trunfo para a época: rodava 22 quilômetros por litro de combustível no tanque.

Com a popularidade conquistada, não demoraram a surgir apelidos como "deux-pattes" (duas patas e os diminutivos "Deuche" e "Dedeuche". Outros, mais maldosos atribuíam-no a alcunha de "quatro rodas debaixo de um guarda-chuva", "guarda-chuva de quatro rodas", "patinho feio" e "cocoricó", dado o barulho produzido no momento em que se dá a partida.

Os alemães e os holandeses apelidam o 2 CV de "Pato". Em Flandres, ele échamadode"Cabrita". Ele é "Camelo de aço" na África setentrional, "Two ci-vi" nos EUA "Rättisitikka" na Finlândia, cuja tradução é "o carro do catador de papelão".

Na França, a produção na fábrica de Levallois, no oeste de Paris, foi encerrada em fevereiro de 1988. Sua comercialização, porém, continuaria por mais 29 meses. A última unidade saiu da fábricaes de Mangualde, em Portugal, em 27 de julho de 1990 às 16h. Durante os 42 de sua existência, foram fabricados mais de 5 milhões de exemplares: 3.868.634 sedãs e 1.246.335 caminhonetes.

FONTE: QUATRO RODAS

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